author: Pascal Quignard
2009-10-22
Gallimard
Tous Les Matins Du Monde - Edition Limitee (Poche + Dvd Du Film)
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A música rege cada palavra de Todas as manhãs do mundo. E o espírito barroco, com seus claros/escuros, dá forma à história do encontro entre o mestre apolíneo e o discípulo dionisíaco, que se irmanam na busca da essência da música. De um lado, a disciplina e a morbidez, de outro a voluptuosidade e o gosto pela vida mundana, com suas glórias e as riquezas.
Estamos em 1650. Época de Luís XIV, com suas perucas barrocas e rostos empoados. O senhor de Sainte Colombe, o maior violista da França, sofre uma grande perda e se afasta do mundo, isolando-se numa cabana nos jardins de sua propriedade nos arredores de Paris. Seu único prazer é a viola da gamba, que revoluciona, acrescentando mais uma corda ao instrumento e mudando até a forma de segurá-lo. A viola, parente próxima do violoncelo, era então o instrumento predileto das cortes francesas e inglesas.
Depois de insistentemente desprezar os convites para se unir aos músicos da corte, o virtuose aceita apenas um discípulo, um filho de sapateiro chamado Maran Marais, que acabaria aclamado como um gênio renovador da viola da gamba.
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A música rege cada palavra de Todas as manhãs do mundo. E o espírito barroco, com seus claros/escuros, dá forma à história do encontro entre o mestre apolíneo e o discípulo dionisíaco, que se irmanam na busca da essência da música. De um lado, a disciplina e a morbidez, de outro a voluptuosidade e o gosto pela vida mundana, com suas glórias e as riquezas.
Estamos em 1650. Época de Luís XIV, com suas perucas barrocas e rostos empoados. O senhor de Sainte Colombe, o maior violista da França, sofre uma grande perda e se afasta do mundo, isolando-se numa cabana nos jardins de sua propriedade nos arredores de Paris. Seu único prazer é a viola da gamba, que revoluciona, acrescentando mais uma corda ao instrumento e mudando até a forma de segurá-lo. A viola, parente próxima do violoncelo, era então o instrumento predileto das cortes francesas e inglesas.
Depois de insistentemente desprezar os convites para se unir aos músicos da corte, o virtuose aceita apenas um discípulo, um filho de sapateiro chamado Maran Marais, que acabaria aclamado como um gênio renovador da viola da gamba.